INGÊNUA IDADE


Eu hoje
acordei em prantos
os sonhos
foram tantos
que acho
não cheguei dormir
Não sei
se foi de felicidade
coisa esta
já não me invade
faz tempo
que não sei sorrir
Mas os sonhos
foram de acalanto
E nos sonhos
eu sorria tanto
porque eu via
você vir
Acordo
entre paredes
nas teias
de minhas próprias redes
E escrevo
neste pergaminho
seguindo sozinho
pela minha estrada
Vou nesse passo de mansinho
seguindo pelo meu caminho
a espera de uma alvorada
pois já não penso em nada
Não sei
se durmo ou acordo
ou se acordo e durmo
Dos sonhos
já não me recordo
saí do meu prumo
Foi um sonho
e não realidade
Volto ao mundo
da minha ingênua
idade

Gilberto Maha®©

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